Haus En Factor:

 

Rui F., Jorge Alves, Geraldo Eanes e Victor

 

 Discografia:

  

 "Ignition" Cd 2001

 

 

 

Factor 1: Ignição...

 

Haus en Factor é um projecto português que nasceu em 1996. Influenciado pelas sonoridades industriais, o projecto desenvolveu-se dentro do estilo metal-industrial. Esta primeira fase dos Haus en Factor está registada no seu CD de estreia Ignition, que apesar de ter sido concebido durante os anos 98/99 foi só editado em 2001. Com a saída do guitarrista a sua sonoridade tornou-se mais electrónica e o próximo álbum será com certeza bem diferente do primeiro. Terminada a promoção de Ignition os Haus en Factor vão voltar para a sala de ensaios para preparar o seu sucessor. Antes de se retirarem para a sala de ensaios e darem início ao seu trabalho criativo, a nsi teve ainda oportunidade de conversar com eles.

 

nsi: Quando começou o projecto Haus En Factor?

 

Haus en Factor: O projecto HEF, iniciou-se em 1996, quando os 4 elementos de uma banda rock de nome Swagger, decidem dar um novo rumo ao projecto, e contactam um teclista para fazer parte do projecto. Decidem denominar-se por Haus en Factor e o sentido musical caminhou para um metal-industrial, que foi imagem de marca da banda, nos primeiros anos de existência.

 

nsi: Quem são os elementos que constituem a banda, hoje em dia? São os originais?

 

HEF: Os membros actuais são o Rui F. (voz), o Jorge Alves (bateria), o Geraldo Eanes (baixo) e o Victor (teclas e samples). Da formação original saiu em fins de 1999 o Filipe Pedrosa (guitarras), sendo que desde essa altura a formação mantém-se com os restantes 4 membros originais.

 

nsi: Quais são as principais ideias por detrás do projecto HEF?

 

HEF: O projecto nasceu com uma ideia definida, a de conjugar a música com uma forte componente cénica e estética. Até aos dias de hoje isso tem sido conseguido e o objectivo de chamar a atenção para a banda também se tem concretizado. Desde as roupas com que nos apresentamos ao vivo, até ao merchandising ou a web page hausenfactor.com, nunca descoramos a imagem. Do ponto de vista musical, sempre idealizamos fazer aquilo de que gostamos, mas sempre com o propósito de agradar ao maior número. de pessoas, pois só assim é possível conseguir a profissionalização do projecto.

 

nsi: Que bandas mais vos influenciaram para iniciarem um projecto deste género em Portugal? E quais vos influenciam agora?

 

HEF: Não foram bandas em si, mas sim estilos. Numa primeira fase os sons mais pesados/industriais, mais recentemente, os sons electrónicos e dentro destes, o som que se fazia nos anos 80, tem coisas muito boas e que nos têm influenciado.

 

nsi: Como é que vocês vêem o panorama musical português? Acham fácil fazer o tipo de musica que fazem, cá em Portugal?

 

HEF: O som que tínhamos em 99 e que está registado no CD de estreia IGNITION, é um som que a nível nacional é muito difícil fazer chegar a um grande número de pessoas. Aquele que actualmente fazemos e que é apenas a evolução natural do que fizemos até 99, penso que tem potencial para singrar no mercado português. A própria banda também evoluiu em termos de composição e mesmo de prestação ao vivo, pelo que estamos optimistas em relação ao futuro.

 

nsi: Já tentaram apostar no mercado estrangeiro?

 

HEF: Ainda não. Não é que não pensemos nisso, mas neste momento ainda não temos criadas as condições que consideramos necessárias para essa situação.

 

nsi: Podem falar-nos um pouco mais sobre o vosso álbum de estreia Ignition?

  

HEF: O IGNITION, foi concebido em 1998 e 99, mas por vários motivos, só saiu em 2001. Por si só este facto, é responsável por uma diferença na interpretação das músicas ao vivo, para o que ficou registado no CD. É natural, a banda evoluiu e o que estava gravado em 99 fazia sentido ser tocado ao vivo nessa altura, no entanto decidimos que em 2001 e 2002 continuaríamos a promover o CD. IGNITION, foi uma fase que ficou registada, foi a fase mais industrial e pesada dos HEF. Tem músicas com muito groove e guitarras bastante fortes, tem também 3 remixes, uma do João Aguardela (Grovebox), outra do João Mascarenhas (Stealing Orchestra) e uma de nossa autoria (JFKmix).

 

nsi: A saída do guitarrista influenciou de algum modo a evolução do vosso som, agora mais electrónico?

 

HEF: Sem dúvida que sim. Com a saída da guitarra tivemos de preencher essa falta e apostamos em recorrer ainda mais à electrónica. Foi um processo muito natural e que nos permitiu evoluir nesse sentido.

 

nsi: Agora que se sentem influenciados pela musica dos 80, podemos esperar um próximo álbum mais melódico? Talvez até dançável, dentro da onda Future-pop que tem vindo a crescer bastante nos últimos tempos?

 

HEF: Sinceramente acho que terá mais uma atitude rock e muita electrónica pelo meio. Muito provavelmente as guitarras vão voltar a fazer parte do som do próximo trabalho e as máquinas terão um papel muito mais evoluído. Acima de tudo, queremos fazer grandes canções, queremos fazer um CD melhor que o IGNITION, em todos os aspectos.

 

nsi:. Já apresentaram novos temas ao vivo ou continuam a promover o álbum de estreia nos concertos? Qual a reacção do público em relação à vossa evolução?

 

HEF: Temos apresentado temas novos e têm tido boa aceitação (embora não esteja em mente gravar estes temas, pois foram feitos como complemento ao alinhamento do CD). Podemos anunciar, desde já, que os HEF encerraram a promoção ao CD e darão início brevemente ao trabalho de composição para o próximo álbum.

 

nsi: Estão já a pensar no sucessor de Ignition?

 

HEF: Encerrada a fase IGNITION, já estamos a pensar no próximo trabalho.

 

nsi: E quais são os vossos planos para o futuro?

 

HEF: Apenas compor grandes temas, para fazer um grande álbum. Neste momento, só pensamos nisso...

 

nsi: Obrigado. E antes de terminarmos, desejam deixar alguma mensagem aos vossos fãs?

 

HEF: Nós não vamos desaparecer, mas vamos estar afastados por algum tempo, para trabalharmos na sala de ensaios, mas não deixem de contactar connosco. Noticias sempre actualizadas na página www.hausenfactor.com

 

 

Leonel Silva

(Junho 2002)

 

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